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Família "Araneae" (Aranhas)

Cryptachaea Blattea

Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Artrópodes
Classe: Arachnida
Ordem: Araneae
Família: Theridiidae
Gênero: Cryptachaea


Micrommata Virescens
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Arachnida
Ordem: Araneae
Família: Sparassidae
Género: Micrommata
Espécie: M. virescens

Cédulas do Município de Ponte de Lima (1917-1925)

PAPEL MOEDA em Portugal - 1ª Republica
Portugal nos seus quase 900 anos de existência sempre viveu em constantes instabilidades económicas. A moeda sempre existiu e sempre serviu de moeda de troca nas transacções e negócios. Poderia ter sido um Pais estável, pois desde o inicio da sua existência que promoveu a expansão territorial interna e posteriomente com a expansão internacional através dos descobrimentos tornando-se num forte País comerciante.

Cédula: Ponte de Lima $03 Centavos (Associação Comercial)
Neste período áureo poder-se-á dizer que ou investiu ou gastou e nunca juntou. As riquezas trazidas de toda a parte do mundo serviram os interesses da época e sempre utilizada para a má gestão, pessoal, do País e suas colónias. Já no séc. XIX, o Brasil foi a nossa bolsa financeira com os Torna-Viagens que permitiram trazer muita riqueza e com eles investir num Portugal carenciado e pobre.
Cédula: Ponte de Lima $05 Centavos (Associação Comercial) Serie A
Com a entrada do séc. XX e com a Primeira Republica, a instabilidade politica é permanente, e a Grande-Guerra complementou-a e juntou-se à desordem social, económica e financeira. Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, isto é, instituiu-se uma nova unidade monetária e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e a liga, sendo tudo de forma a evitar-se qualquer alteração do seu valor real.
Cédula: Ponte de Lima $05 Centavos (Associação Comercial)
Em 22 de maio de 1911, através de Decreto-Lei, foi adoptada como unidade de cunhagem monetária, o escudo (divisível em 100 centavos), moeda de ouro equivalente ao antigo décimo de coroa, com o valor de 1000 réis, e que só apareceu como ensaio. Do mesmo modo, existiram moedas de 5 escudos, de ouro, de 1920, que não chegaram a entrar em circulação.
Cédula: Ponte de Lima $10 Centavos (Associação Comercial) Serie A
Nos últimos anos da Primeira Republica, a situação económica era tão desesperada e tão má, que o poder de aquisição do escudo (1000 réis) começou a degenerar e a moeda metálica, cujo valor intrínseco ultrapassava o nominal, desapareceu de circulação. Na década de 20, com esta crise monetária, o País sentia a necessidade de dinheiro corrente e de baixo valor, indispensável a pequenas transacções, que não havia. A elevada inflação fez com que a moeda se desvalorizasse de tal forma que o "metal de uma moeda era mais valioso do que o seu valor de rosto".
Cédula: Ponte de Lima $10 Centavos (Associação Comercial)
A necessidade da pequena moeda de troca, a partir de 1914, o governo autorizou a Casa da Moeda a emitir cédulas que se destinavam a substituir as moedas de cinco, dez e vinte centavos, verificando que esta medida não era suficiente acabando por permitir a autorização da emissão desse papel por parte das câmaras municipais dentro da área dos respectivos concelhos, generalizando-se com a emissão por parte de outras entidades.
Cédula: Ponte de Lima $01 Centavo (Pêrola Limarense)
Em 1923, a inflação era de 1.720 %, o País com uma dívida milionária e ainda dívidas de guerra por pagar, o escudo valia tão pouco que efectivamente compensava guardar as moedas pelo valor metálico que tinham.
Cédula: Ponte de Lima $04 Centavos (Francisco Matos)
Surgiu como pratica generalizada, pela sua necessidade, e fora do âmbito da Casa da Moeda, o recurso por parte de muitas câmaras municipais, Misericórdias, entidades publicas e até por entidades privadas, à emissão de notas e títulos com valor monetário, servindo de uso interno nesses concelhos, por forma a evitar a utilização da moeda, já inexistente, designando-a de "cédula de papel" ou "papel moeda".
Cédula: Ponte de Lima $05 Centavos (Benjamim Alves)
Estas emissões eram clandestinas e ilegais, mas autorizadas pelo Estado, circulavam livremente e eram aceites como de dinheiro se tratasse. Assistia-se ao "entesouramento das moedas, que refundidas por particulares rendiam acima do valor do seu rosto". Como a metal não existia e a escassez era tanta, o papel era o elemento básico para a sua concretização. A moeda papel fabricava-se em formato pequeno, de valor determinado e artisticamente bem trabalhado, e transformava-se em verdadeiro dinheiro regional.
Cédula: Ponte de Lima $10 Centavos (José Barros)
Em regra estas moedas-papel continham um valor entre um e cinco centavos, por vezes até de maior valor e perduraram entre os anos de 1917 a 1925, tendo já o governo proibido a sua circulação em 1924, mas só após a revolução de 28 de maio de 1926 é que começaram a desaparecer definitivamente com a emissão em massa, de moeda de pequeno valor. Este processo iniciado durante a guerra foi utilizado, dentro dos seus espaços territoriais de 178 concelhos do País, sendo que Lisboa e Porto não seguiram esta pratica.
Cédula: Ponte de Lima $10 Centavos (João Brandão)
Esta mudança de tipo de moeda sofreu num espaço de cerca de 40 anos a uma inversão de 180 graus, isto é, se em 1890 mais de 90% das transacções eram feitas em metal, em 1925 faz-se em papel em 99% da sua circulação.

Cédulas do Município de Pombal (1917-1925)

A Primeira República (1910-1926), ficou marcada pela instabilidade política, social e também económica e financeira. Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, instituiu-se uma nova unidade e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e liga, porém, tudo conjugado de forma a não alterar o seu valor real.
Cédula: Pombal $01 Centavo (Misericordia)
Cédula: Pombal $02 Centavos (Misericordia)

Em tais circunstâncias, em que se sentia cada vez mais a necessidade de dinheiro miúdo, surgiu uma nova moeda de recurso, a cédula de papel, cuja emissão saiu do âmbito da Casa da Moeda e se espalhou por toda a parte, sob a responsabilidade de câmaras municipais, Misericórdias e outras entidades públicas, e mesmo particulares, ainda que, segundo Oliveira Marques, fosse ilegal a emissão de cédulas pelas câmaras municipais ou quaisquer outras instituições que não a Casa da Moeda. 

Cédula: Pombal $10 Centavos (Misericordia)
Até 1924 tornaram-se comuns os editais da Câmaras Municipais a prorrogarem a validade das cédulas por ela emitidas, por prevalecer a escassez de moeda metálica e a dificuldade de trocos. Daqui em diante, iniciou-se o processo inverso de troca das cédulas por dinheiro corrente.

Dahlia`s

Olhos abrasadores
Despenteada
Orange
Hipnotizadora
Dahia Mystery Day
Dahlia Pom-pom
Dahlia Chat Noir
Informação
Reino: Plantas
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Género: Dahlia

Cédulas dos Municípios de Pinel e Ponte da Barca (1917-1925)

 Cédula é a designação que se consagrou para o dinheiro de pequeno valor, geralmente considerado como dinheiro de trocos, quando feito em papel, por oposição à designação de nota reservada para o mesmo dinheiro de papel, mas de valores elevados. Certos autores designam por cédula os valores inferiores a 1$00. Outros, o papel moeda emitido pela Casa da Moeda e ainda municípios e particulares, deixando para o Banco de Portugal as notas.

Cédula: Pinel $01 Centavo (Camara Municipal)
Cédula: Pinel $02 Centavos (Camara Municipal)
Cédula: Pinel $03 Centavos (Camara Municipal)


Em termos técnicos de finanças, distingue-se a cédula da nota, por a cédula ser convertível em metais pobres e a nota ser convertível em prata ou ouro.
Cédula: Ponte da Barca $05 Centavos (Gaspar José Brandão)
O dinheiro de trocos é de intensa circulação, pelo que, quando executado em papel, se deteriora com grande rapidez, sendo por isso solução a que só se recorre excepcionalmente quando, por qualquer razão, não se pode dispor de metal. Este é um dos principais argumentos que leva à designação de dinheiro de necessidade ou dinheiro de emergência.
Cédula: Ponte da Barca $10 Centavos (Gaspar José Brandão)
Em Portugal, houve dois períodos principais de emissão de cédulas, bem diferentes um do outro pelas suas características. O primeiro durante a crise financeira de 1891, o segundo, no fim da Primeira Grande Guerra, entre 1917 e 1925, período em que houve grande inflação que levou a que o dinheiro em metal se valorizasse e desaparecesse, porque as pessoas o guardavam.