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Freguesia de Évora-Monte

Teve foral em 1248. Fez parte do património da Casa de Bragança e pertenceu ao concelho de Vimieiro até à sua extinção em 1846. Foi sede do concelho de Evoramonte criado nesse ano e extinto em 1855. Era constituído por 5 freguesias: Evoramonte, São Pedro, São Bento do Mato, Freixo e Vidigão.


Porta do Freixo
Aqui se assinou, em 26 de Maio de 1834 a Convenção de Evoramonte, que pôs termo à guerra civil de 1832-34 travada entre absolutistas e liberais e definiu o exílio do ex-infante D. Miguel.


Porta Nordeste do Castelo
O castelo medieval

À época da Reconquista cristã da Península Ibérica, a povoação foi conquistada aos mouros pelas forças portuguesas comandadas pelo lendário Geraldo Sem Pavor, por volta de 1160, ocasião em que o castelo terá tido início.
Torre Paço Ducal
As suas defesas foram recuperadas por determinação de D. Afonso III (1248-1279), soberano que lhe outorgou o primeiro foral (1248), renovado em 1271. Estas tentativas de povoamento, entretanto, não parecem ter sido bem sucedidas, uma vez que seu sucessor, D. Dinis (1279-1325), ordenou a fortificação da vila (1306), dele nos tendo chegado a cerca e as portas.



Com a ascensão de D. João, Mestre de Avis ao trono, o Castelo de Evoramonte e seus domínios passaram para a posse do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, vindo posteriormente a integrar os domínios da Casa de Bragança e da Casa de Bragança-Saxe-Coburgo e Gota.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição
Porta do Sol
No início da Idade Moderna, o rei D. Manuel I de Portugal (1495-1521) concedeu Foral Novo à vila (1516), iniciando-lhe nova etapa construtiva. Ficando a torre de menagem do antigo castelo destruída pelo terramoto de 1531, no ano seguinte, sob a direcção do alcaide-mor, D. Teodósio de Bragança, é reedificado na forma de um Paço de inspiração renascentista italiana, com risco atribuído aos arquitectos Diogo e Francisco de Arruda.


Torrões das muralhas de Évora-Monte
Aldeia de Évora-Monte

Cédulas dos Municípios de Tarouca e Tondela (1917-1925)

Cédula é a designação que se consagrou para o dinheiro de pequeno valor, geralmente considerado como dinheiro de trocos, quando feito em papel, por oposição à designação de nota reservada para o mesmo dinheiro de papel, mas de valores elevados. Certos autores designam por cédula os valores inferiores a 1$00. Outros, o papel moeda emitido pela Casa da Moeda e ainda municípios e particulares, deixando para o Banco de Portugal as notas.
Cédula: Tarouca $02 Centavos (Camara Municipal)
 Em termos técnicos de finanças, distingue-se a cédula da nota, por a cédula ser convertível em metais pobres e a nota ser convertível em prata ou ouro.
Cédula: Tarouca $05 Centavos (Camara Municipal)
O dinheiro de trocos é de intensa circulação, pelo que, quando executado em papel, se deteriora com grande rapidez, sendo por isso solução a que só se recorre excepcionalmente quando, por qualquer razão, não se pode dispor de metal. 
Cédula: Tondela $01 Centavo (Camara Municipal)
Este é um dos principais argumentos que leva à designação de dinheiro de necessidade ou dinheiro de emergência. Em Portugal, houve dois períodos principais de emissão de cédulas, bem diferentes um do outro pelas suas características. 
Cédula: Tondela $02 Centavos (Camara Municipal)
O primeiro durante a crise financeira de 1891, o segundo, no fim da Primeira Grande Guerra, entre 1917 e 1925, período em que houve grande inflação que levou a que o dinheiro em metal se valorizasse e desaparecesse, porque as pessoas o guardavam.

Família "Struthionidae" (Avestruz)

A avestruz (Struthio camelus) é uma ave não voadora, originária da África. É a única espécie viva da família Struthionidae, do género Struthio e da ordem das Struthioniformes. São considerados a maior espécie viva de ave.



Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Struthioniformes
Família: Struthionidae
Género: Struthio
Espécie: S. camelus

Cédulas do Município de Sousel (1917-1925)

A Primeira República (1910-1926), ficou marcada pela instabilidade política, social e também económica e financeira. Com a implantação do novo regime, surgiram alterações monetárias, instituiu-se uma nova unidade e modificaram-se os títulos das moedas, o seu peso e liga, porém, tudo conjugado de forma a não alterar o seu valor real.
Cédula: Sousel $02 Centavos (Camara Municipal)
Em tais circunstâncias, em que se sentia cada vez mais a necessidade de dinheiro miúdo, surgiu uma nova moeda de recurso, a cédula de papel, cuja emissão saiu do âmbito da Casa da Moeda e se espalhou por toda a parte, sob a responsabilidade de câmaras municipais, Misericórdias e outras entidades públicas, e mesmo particulares, ainda que, segundo Oliveira Marques, fosse ilegal a emissão de cédulas pelas câmaras municipais ou quaisquer outras instituições que não a Casa da Moeda. 
Cédula: Sousel $05 Centavos (Camara Municipal)
Cédula: Sousel $10 Centavos (Camara Municipal)
Até 1924 tornaram-se comuns os editais da Câmaras Municipais a prorrogarem a validade das cédulas por ela emitidas, por prevalecer a escassez de moeda metálica e a dificuldade de trocos. Daqui em diante, iniciou-se o processo inverso de troca das cédulas por dinheiro corrente.

Cédulas do Município de Soure (1917-1925)

Cédula é a designação que se consagrou para o dinheiro de pequeno valor, geralmente considerado como dinheiro de trocos, quando feito em papel, por oposição à designação de nota reservada para o mesmo dinheiro de papel, mas de valores elevados. Certos autores designam por cédula os valores inferiores a 1$00. Outros, o papel moeda emitido pela Casa da Moeda e ainda municípios e particulares, deixando para o Banco de Portugal as notas.
Cédula: Soure $01 Centavo (Camara Municipal)
Em termos técnicos de finanças, distingue-se a cédula da nota, por a cédula ser convertível em metais pobres e a nota ser convertível em prata ou ouro. O dinheiro de trocos é de intensa circulação, pelo que, quando executado em papel, se deteriora com grande rapidez, sendo por isso solução a que só se recorre excepcionalmente quando, por qualquer razão, não se pode dispor de metal. 
Cédula: Soure $02 Centavos (Camara Municipal)
Este é um dos principais argumentos que leva à designação de dinheiro de necessidade ou dinheiro de emergência. Em Portugal, houve dois períodos principais de emissão de cédulas, bem diferentes um do outro pelas suas características. 
Cédula: Soure $04 Centavos (Camara Municipal)
O primeiro durante a crise financeira de 1891, o segundo, no fim da Primeira Grande Guerra, entre 1917 e 1925, período em que houve grande inflação que levou a que o dinheiro em metal se valorizasse e desaparecesse, porque as pessoas o guardavam.